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quinta-feira, 1 de novembro de 2012

108-A JUSTIFICAÇÃO

Um Estudo Sistemático daDoutrina Bíblica
A Doutrina DA JUSTIFICAÇÃO
I. A JUSTIFICAÇÃO DEFINIDA
A justificação é aquele ato de Deus instantâneo, eterno, gracioso, livre e judicial, pelo qual, devido ao mérito do sangue e da justiça de Cristo, um pecador arrependido e crente é livrado da penalidade da Lei, restaurado ao favor de Deus e considerado como possuindo a justiça imputada de Jesus Cristo; em virtude de tudo de que recebe adoção como um filho.
II. O AUTOR DA JUSTIFICAÇÃO
Deus é o autor da justificação. O homem nada tem que ver com a sua justificação, salvo para recebê-la através da fé que o Espírito Santo o habilita a exercer. A Escritura declara: “É Deus que justifica” (Rom. 8:33). E outra vez lemos: “Sendo justificados livremente pela Sua (de Deus) graça por meio da redenção que está em Cristo Jesus” (Rom. 3:24).
De Cristo se pode dizer que nos justifica só no sentido que Ele pagou o preço da redenção.
III. A NATUREZA DA JUSTIFICAÇÃO
1. É INSTANTÂNEO
É um ato e não um processo. Ocorre e está completa no momento em que o indivíduo crê. Não admite graus ou fases. Do publicano se diz ter descido à sua casa justificado. Ele foi justificado completamente no momento em que colocou sua fé na obra propiciatória de Cristo. A justificação do crente está posta sempre em tempo passado. Em toda a Bíblia não há o mais leve vislumbre de um processo contínuo na Justificação.
2. É ETERNA
Quando alguém se justifica, justificado está por toda a eternidade. A justificação não pode jamais ser revogada ou revertida. É uma vez por todo o tempo e eternidade. Por essa razão Deus pergunta: “Quem lançará qualquer acusação contra os eleitos de Deus?” (Rom. 8:33). Cristo pagou inteiro resgate e fez completa satisfação por todos os crentes; doutra maneira Cristo teria de morrer outra vez, ou então o crente cairia em condenação pelos seus pecados futuros. Mas lemos que a oblação de Cristo se fez uma vez por todas (Heb. 10:10), e que o crente “não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida” (João 5:24).
Tanto quanto a posição do crente está em foco, ele já passou o juízo. Foi julgado e absolvido completamente e eternamente. Que Paulo ensinou uma justificação eterna e imutável mostra-se no fato de ele sentir-se chamado a defender sua doutrina contra os ataques dos que contenderiam que ela dava licença ao pecado. Isto é a acusação que se faz hoje contra a doutrina que ora estabelecemos.
Finalmente lemos: “Por uma oblação Ele aperfeiçoou para sempre aos que se santificam” (Heb. 10:14). Verdade é que são os santificados que estão sob consideração nesta cita, mas é aplicável aos justificados também; porque, santificados e justificados são um. Se os santificados são aperfeiçoados para sempre, assim são os justificados. A perfeição aqui é a de estar diante de Deus.
3. É GRACIOSA E LIVRE
O pecador não merece nada às mãos de Deus, exceto condenação. Logo, a justificação é inteiramente de graça. Está assim estabelecido em toda à parte na Escritura, exceto por Tiago que empregou o significado secundário do termo. No sentido primário do termo a justificação nunca está representada como sendo através das obras ou obediências do homem. Vide Rom. 3:20; 4:2-6; Tito 3:5.
E, enquanto que a justificação é na base da obra meritória e expiatória de Cristo, contudo, da parte de Deus, é livre e espontânea, tanto quanto Deus não estava sob nenhuma obrigação de aceitar a Cristo como nosso substituto.
4. É SOMENTE JUDICIAL E DECLARATIVA
A justificação, no sentido primário, é um termo forense ou legal. É um ato do tribunal do céu. Não faz o crente internamente justo ou santo. Fá-lo justo apenas quanto à sua posição. Muitos confundem sem cessar justificação e santificação; mas não são a mesma coisa. Justificação é apresentada como o oposto de condenação, ao passo que santificação como o oposto de uma natureza pecaminosa. Vide Rom. 5:18.
IV. O FUNDAMENTO DA JUSTIFICAÇÃO
O fundamento da justificação é o sangue e a justiça de Jesus Cristo. A fé é um meio de justificação, mas não é o fundamento dela. Nada no homem é fundamento da justificação. Deus requer perfeição. O homem, por causa da depravação da carne, não pode render obediência perfeita até mesmo depois da regeneração. Daí a justificação deve achar seu fundamento fora do homem.
A justificação toma tanto o sangue como a justiça de Cristo para constituir o seu fundamento. O Seu sangue nos justifica negativamente ; Sua justiça, positivamente. Em outras palavras, o sangue paga a penalidade pelos nossos pecados e a justiça dá posição positiva perante Deus.
Não há contradição entre Tiago e Paulo quanto ao fundamento da justificação. Paulo simplesmente usou a palavra grega “dikaioo” no seu sentido primário, para significar fazer alguém legalmente justo, ao passo que Tiago a usou no seu sentido secundário, para significar como mostra e prova estar alguém justo ou tal como devera estar. O mesmo uso que Tiago faz do termo pode-se achar também em Mat. 11:9 e 1 Tim. 3:16. Paulo ensina que nos é dada uma posição justa diante de Deus pela fé; Tiago ensina que provamos nossa justificação pelas nossas obras.
Tanta necessidade há de reconciliar Tiago consigo mesmo como de reconciliar Tiago com Paulo; porque Tiago afirma que “Abraão creu em Deus e que isso lhe foi reconhecido como justiça” (Tiago 2:23). Vide Rom. 4:3.
V. O MEIO DE JUSTIFICAÇÃO
A fé em Cristo é o meio de justificação. Isto é, pela fé é que a justificação é aplicada ou feita experiencial. Ninguém se justifica senão os que crêem. A fé é logicamente anterior à justificação, ainda que não cronologicamente anterior. A justificação é através da fé porque a justificação é só uma de uma série de atos pelos quais Deus nos ajusta para Seu reino aqui e além. Sem fé a justificação se estragaria e não ajudaria a realizar o propósito de Deus em nós.
A fé não tem mérito em si ou de si mesma. Ela não é aceita em lugar da nossa obediência. Nem ela produz um rebaixamento do padrão de Deus, de modo que possamos ganhar favor com Deus pelas nossas obras.
VI. OS BENEFÍCIOS DA JUSTIFICAÇÃO
1. LIBERDADE DA PENALIDADE DA LEI
Em Rom. 10:4 lemos: “Cristo é o fim da Lei para justiça de todo àquele que crê”. E Gal. 3:13 diz: “Cristo nos remiu da maldição da Lei fazendo-se maldição por nós.” Isto quer dizer que, para o crente, a Lei não é mais um instrumento de condenação. Cristo arrancou-lhe as garras para o crente. O Monte Sinai ajuntou-se em tremenda fúria e atirou seus dardos de condenação contra Cristo sobre o madeiro. Ele recebeu esses dardos no Seu próprio corpo na cruz, consumiu sua força e robou-lhes o poder de condenarem o crente. Por essa razão o crente nunca entrará em condenação (João 5:24; Rom. 8:1). Cristo morreu como substituto do crente; daí o crente é para a Lei como um já morto.
2. RESTAURAÇÃO AO FAVOR DE DEUS
A justificação não só alforria meramente o homem da penalidade da Lei: fá-lo à vista de Deus como um que nunca quebrou a Lei. A justificação torna o crente tão inocente perante Deus em relação à sua posição como Adão foi antes de cair.
3. IMPUTAÇÃO DA JUSTIÇA DE CRISTO
As passagens seguintes ensinam que, na justificação, a justiça de Cristo nos é imputada ou reconhecida: Rom. 3:22, 4:3-6, 10:4; Fil. 3:9.
Estas passagens nos ensinam que o crente não só é inocente perante Deus, mas é considerado como possuindo a perfeita justiça de Cristo; logo, tanto quanto se considera a posição e o destino do crente, ele é reconhecido como sendo tão justo como Cristo. Sua posição perante Deus é a mesma como aquela de Cristo. Nesta conexão o imortal Bunyan escreveu: “O crente em Cristo está agora, pela graça, envolto sob uma justiça tão completa e abençoada que a Lei do Monte Sinai não pode achar nem falta nem diminuição nele. Isto é o que se chama a justiça de Deus pela fé.”
4. ADOÇÃO DE FILHOS
Lemos: “Deus enviou Seu Filho... para remir os que estavam debaixo da Lei, a fim de recebermos a adoção de filhos.” (Gal. 4:4,5). É na base desta redenção que somos justificados. A adoção é o topo da justificação. Cristo tomou nosso lugar; portanto, quando cremos nEle, tomamos Seu lugar como um filho. É assim que recebemos o direito de nos tornarmos filhos. Está em ordem a adoção para que sejamos “herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo” (Rom. 8:17), e para que tenhamos um direito legal à herança “incorruptível e impoluta, que não fenece, reservada no céu” para nós (1 Pedro 1:4). Quando fomos justificados, já éramos filhos do diabo. Não podíamos ser inascíturos como tais; daí tínhamos de ser transferidos da família do diabo para a de Deus por adoção. Tornamo-nos filhos experiencialmente pela regeneração, mas legalmente pela adoção. Regeneração e adoção não são as mesmas.
5. PAZ COM DEUS
Rom. 5:1. O crente tem paz com Deus por causa do conhecimento e através do conhecimento de todos os benefícios precedentes.
Um sumário: De maneira a ajudar o estudante a agarrar melhor o que temos dito, damos o seguinte sumário, o qual é adaptada da discussão de Bancroft sobre o método da justificação (Elemental Theology, pág. 206).
Somos justificados:
1. Judicialmente por Deus. Rom. 8:33
2. Causalmente pela graça. Rom. 3:24
3. Meritória e Manifestamente por Cristo.
(1). Meritoriamente pela Sua morte. Rom. 5:9
(2). Manifestamente pela Sua ressurreição.
Rom. 4:25. A ressurreição de Cristo manifestou o valor justificante de Sua morte.
4. Mediatamente pela Fé. Rom. 5:1.
5. Evidencialmente pelas Obras. Tiago 2:14-24.

JUSTIFICAÇÃO

(Estudar junto com "Imputação da Justiça de Cristo")
 VERSOS CHAVE: Jó 25:4; Rom 5:1.

1. Necessidade da justificação

a) Por natureza, o homem não apenas é filho do Diabo, mas também um transgressor e criminoso Efé 2:1-3; Tit 3:3; ler depois: Rom 3:23; 5:6-10; Col 1:21;
   Como, pois, seria justo o homem para com Deus, e como seria puro aquele que nasce de mulher? (Jó 25:4)
   Tendo sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo; (Romanos 5:1)

   1 ¶ E vos vivificou, estando vós mortos em ofensas e pecados, 2 Em que noutro tempo andastes segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe das potestades do ar, do espírito que agora opera nos filhos da desobediência. 3 Entre os quais todos nós também antes andávamos nos desejos da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos por natureza filhos da ira, como os outros também. (Efésios 2:1-3)
   Porque também nós éramos noutro tempo insensatos, desobedientes, extraviados, servindo a várias concupiscências e deleites, vivendo em malícia e inveja, odiosos, odiando-nos uns aos outros. (Tito 3:3)
b) A pergunta angustiada sempre foi: "Como, pois, seria justo o homem para com Deus, e como seria puro aquele que nasce de mulher?" (Jó 25:4, acima)
- O rogo angustiado sempre foi: "E não entres em juízo com o teu servo, porque à tua vista não se achará justo nenhum vivente." (Salmos 143:2)

c) "Na sua Epístola aos Romanos, o apóstolo Paulo apresenta o homem pecador num tribunal, em julgamento por sua própria vida. A acusação é alta traição contra o rei do universo (ler depois: Rom 3:23). O juiz presidindo é o próprio Senhor Jesus Cristo (ler depois: Joã 5:22; Ato 17:31). O júri é composto da Lei de Deus e das obras do homem Rom 2:6,12. Após apropriada deliberação, um justo e imparcial veredicto de "culpado" é pronunciado Rom 3:9-20. Uma terrível sentença é então imposta -- morte espiritual, significando ser separado de Deus, para sempre, sofrendo no Lago de Fogo por toda a eternidade Rom 6:23; Apo 20:11-15.
À luz de tudo isto, pode-se facilmente ver a desesperada necessidade de justificação." (Willmington).
   6 O qual recompensará cada um segundo as suas obras ... 12 Porque todos os que sem lei pecaram, sem lei também perecerão; e todos os que sob a lei pecaram, pela lei serão julgados. (Romanos 2:6,12)
   9 ... todos estão debaixo do pecado; 10 ... Não há um justo, nem um sequer. 11 Não há ninguém que entenda; Não há ninguém que busque a Deus. 12 Todos se extraviaram, e juntamente se fizeram inúteis. Não há quem faça o bem, não há nem um só. ...  (Romanos 3:9-20)
   Porque o salário do pecado é a morte ... (Romanos 6:23)
   ... 12 E vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam diante de Deus, e abriram-se os livros; e abriu-se outro livro, que é o da vida. E os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras. 13 E deu o mar os mortos que nele havia; e a morte e o inferno deram os mortos que neles havia; e foram julgados cada um segundo as suas obras. 14 E a morte e o inferno foram lançados no lago de fogo. Esta é a segunda morte. 15 E aquele que não foi achado escrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo. (Apocalipse 20:11-15)

2. Justificação não é:

o acusado ser:
   (1) absolvido merecidamente (ter sua inocência reconhecida), por realmente não ter nenhum pecado, por ser perfeito na qualidade de ser bom.
   (2) absolvido imerecidamente (declarado como inocente, sem o ser) devido à esperteza de advogado e fraqueza do juiz Rom 3:19.
   (3) perdoado, anistiado, receber indulto e uma 2a. chance, por juiz que não é perfeita justiça.
   (4) libertado sob palavra, tornar-se livre com certas restrições.
   Ora, nós sabemos que tudo o que a lei diz, aos que estão debaixo da lei o diz, para que toda a boca esteja fechada e todo o mundo seja condenável diante de Deus. (Romanos 3:19)

3. Justificação é:

o ato (instantâneo, completo e definitivo) JUDICIAL de Deus ao declarar que o pecador (que se arrependeu e creu em Cristo, e à conta da penalidade sobre Este como seu substituto): 1) não mais será punido; 2) será considerado como sendo JUSTO; e 3) está  restaurado ao Seu favor.

Estão envolvidos na justificação:
a) Remissão (perdão) dos pecados (reler, detalhadamente, "Remissão dos pecados");

b) Restauração ao favor de Deus .
- O pecado não apenas trouxe o merecimento de penalidade como também afastou o favor de Deus (Joã 3:36; Rom 1:18; ler depois: Rom 5:9; Gál 2:16-17);

- Justificação não é mera absolvição, ou indulto, ou liberdade condicional, pois o justificado passa a ser considerado:
. Amigo de Deus 2Cro 20:7; Tia 2:23;
. Herdeiro de Deus e CO-herdeiro com Cristo Rom 8:16-17; ler depois: Gál 3:26; Heb 2:11.

3) Imputação de justiça (reler, detalhadamente, "Imputação da justiça de Cristo").
 
   Aquele que crê no Filho tem a vida eterna; mas aquele que não crê no Filho não verá a vida, mas a ira de Deus sobre ele permanece. (João 3:36)
   Porque do céu se manifesta a ira de Deus sobre toda a impiedade e injustiça dos homens, que detêm a verdade em injustiça. (Romanos 1:18)

   ... não a deste para sempre à descendência de Abraão, teu amigo? (2 Crônicas 20:7)
   ... E creu Abraão em Deus, e foi-lhe isso imputado como justiça, e foi chamado o amigo de Deus. (Tiago 2:23)

   16 O mesmo Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus. 17 ¶ E, se nós somos filhos, somos logo herdeiros também, herdeiros de Deus, e co-herdeiros de Cristo: se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados. (Romanos 8:16-17)

4. Método de justificação

Rom 4:16 Portanto, é pela fé, para que seja segundo a graça, a fim de que a promessa seja firme a toda a posteridade, não somente à que é da lei, mas também à que é da fé que teve Abraão, o qual é pai de todos nós.

 Abrão foi justificado pela (Rom 4:1-5,9-12; Gên 15:6), 13 anos antes de ser circuncidado  (ler depois: Gên 16:15-16; 17:23-26).
Davi regozijou no fato da justiça imputada, sem obras Rom 4:6-8.
   1 ¶ Que diremos, pois, ter alcançado Abraão, nosso pai segundo a carne? 2 Porque, se Abraão foi justificado pelas obras, tem de que se gloriar, mas não diante de Deus. 3 Pois, que diz a Escritura? Creu Abraão em Deus, e isso lhe foi imputado como justiça. 4 Ora, àquele que faz qualquer obra não lhe é imputado o galardão segundo a graça, mas segundo a dívida. 5 Mas, àquele que não pratica, mas crê naquele que justifica o ímpio, a sua fé lhe é imputada como justiça. (Romanos 4:1-5)
   9 ¶ Vem, pois, esta bem-aventurança sobre a circuncisão somente, ou também sobre a incircuncisão? Porque dizemos que a fé foi imputada como justiça a Abraão. ...
   E creu ele no SENHOR, e imputou-lhe isto por justiça. (Gênesis 15:6)
   6 Assim também Davi declara bem-aventurado o homem a quem Deus imputa a justiça sem as obras, dizendo: 7 Bem-aventurados aqueles cujas maldades são perdoadas, E cujos pecados são cobertos. 8 Bem-aventurado o homem a quem o Senhor não imputa o pecado. (Romanos 4:6-8)

a. Não é pelas obras da lei

Se fosse possível e alguém quisesse ser justificado pelas obras da lei, teria que perseverar em todas as coisas que nela estão escritas (Gál 3:10; Tia 2:10), sem 1 só átomo de pecado em toda sua vida. Nenhum homem poderia alcançar isto! Prova::
- Pelas obras da lei nenhuma carne é justificada aos Seus olhos Rom 3:20; Gál 2:16.

- A lei só serve para revelar nosso pecado Rom 3:20 (acima); Rom 7:7;

- e para mover a alma (convencida de sua pecaminosidade) à mão estendida e aos termos de Deus, para se render e se refugiar em Cristo Gál 3:24.

- A "obra de Deus" vem a ser "crer nAquele que Ele tem enviado" Joã 6:29.
   Todos aqueles, pois, que são das obras da lei estão debaixo da maldição; porque está escrito: Maldito todo aquele que não permanecer em todas as coisas que estão escritas no livro da lei, para fazê-las. (Gálatas 3:10)
   Porque qualquer que guardar toda a lei, e tropeçar em um só ponto, tornou-se culpado de todos. (Tiago 2:10)
   Por isso nenhuma carne será justificada diante dele pelas obras da lei, porque pela lei vem o conhecimento do pecado. (Romanos 3:20)
   ... o homem não é justificado pelas obras da lei, mas pela fé em Jesus Cristo, temos também crido em Jesus Cristo, para sermos justificados pela fé em Cristo, e não pelas obras da lei; porquanto pelas obras da lei nenhuma carne será justificada. (Gálatas 2:16)
   ... É a lei pecado? De modo nenhum. Mas eu não conheci o pecado senão pela lei; porque eu não conheceria a concupiscência, se a lei não dissesse: Não cobiçarás. (Romanos 7:7)
   De maneira que a lei nos serviu de aio, para nos conduzir a Cristo, para que pela fé fôssemos justificados. (Gálatas 3:24)
   ... A obra de Deus é esta: Que creiais naquele que ele enviou. (João 6:29)

b. É pela graça de Deus

Versos chave: Rom 3:24; Tit 3:7.

Graça é favor completamente imerecido.

A graça de Deus é o grande meio para Ele ser glorificado Efé 2:1-10.

É segundo à Sua misericórdia que Deus nos salvou Tit 3:5; Efé 2:4-5 (acima).

Justificação tem sua origem no terno coração de Deus: em Suas infinitas  misericórdia e graça Ele proveu para nossas inescapáveis culpa e miséria!
   Sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus. (Romanos 3:24)
   Para que, sendo justificados pela sua graça, sejamos feitos herdeiros segundo a esperança da vida eterna. (Tito 3:7)
   1 ¶ E vos vivificou, estando vós mortos em ofensas e pecados, 2 Em que noutro tempo andastes segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe das potestades do ar, do espírito que agora opera nos filhos da desobediência. 3 Entre os quais todos nós também antes andávamos nos desejos da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos por natureza filhos da ira, como os outros também. 4 ¶ Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, 5 Estando nós ainda mortos em nossas ofensas, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos), 6 E nos ressuscitou juntamente com ele e nos fez assentar nos lugares celestiais, em Cristo Jesus; 7 Para mostrar nos séculos vindouros as abundantes riquezas da sua graça pela sua benignidade para conosco em Cristo Jesus. 8 Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. 9 Não vem das obras, para que ninguém se glorie; 10 Porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas. (Efésios 2:1-10)
   Não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas segundo a sua misericórdia, nos salvou pela lavagem da regeneração e da renovação do Espírito Santo, (Tito 3:5)

c. É pelo sangue de Cristo

Versos chave: Rom 5:9; Heb 9:22.

O pecado não podia ser meramente ignorado / escusado / indultado / perdoado, mas tinha que ser punido! E o foi pelo derramamento do sangue de Cristo em nosso lugar, como nosso substituto. É somente porque Cristo tomou a punição do nosso pecado sobre Seu próprio corpo que Deus pode remir (perdoar) a penalidade e nos restaurar ao Seu favor.
   Logo muito mais agora, tendo sido justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira. (Romanos 5:9)
   E quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue; e sem derramamento de sangue não há remissão. (Hebreus 9:22)
Provas de que Seu sangue foi eficaz e aceito e justificou o crente:
- A ressurreição do Senhor Rom 4:25; 1Jo 2:2;
- O dom e o testemunho de Espírito Santo dentro do crente Rom 8:16; ler depois: Gál 4:5.
   O qual por nossos pecados foi entregue, e ressuscitou para nossa justificação. (Romanos 4:25)
   E ele é a propiciação pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos, mas também pelos de todo o mundo. (1 João 2:2)
   O mesmo Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus. (Romanos 8:16)

d. É pela em Cristo

Versos chave: Rom 5:1; Rom 10:10.

A fé em Cristo (em Sua pessoa + Sua obra, conforme tudo que a Bíblia diz sobre Ele) é o único caminho, dado por Deus, para o pecador ser justificado. "O homem não é justificado pelas obras da Lei mas pela em Cristo Jesus" (Gál 2:16; cf. Atos 13:38-39; ler depois: Rom 3:28; Gál 3:8,24).
   Tendo sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo; (Romanos 5:1)
   Visto que com o coração se crê para a justiça, e com a boca se faz confissão para a salvação. (Romanos 10:10)

   Sabendo que o homem não é justificado pelas obras da lei, mas pela em Jesus Cristo, temos também crido em Jesus Cristo, para sermos justificados pela em Cristo, e não pelas obras da lei; porquanto pelas obras da lei nenhuma carne será justificada. (Gálatas 2:16)
   38 Seja-vos, pois, notório, homens irmãos, que por este se vos anuncia a remissão dos pecados. 39 E de tudo o que, pela lei de Moisés, não pudestes ser justificados, por ele é justificado todo aquele que crê. (Atos 13:38-39)
Números 21:5-9 (referido em Joã 3:14-16) magnificamente ilustra a salvação: Muitos israelitas pecadores foram mortalmente feridos por cobras venenosas, ... mas Deus ofereceu cura requerendo somente que a vítima afetada contemplasse, com fé, uma serpente de bronze sobre uma estaca (tipificando Cristo morrendo no madeiro em substituição ao pecador, recebendo a punição por ele).

Note:
- Não há 1 átomo de mérito na fé (quem somente aceitou ser carregado das chamas, por um heróico bombeiro que morreu por isto, não tem nenhum mérito nem honra, mas sim o salvador). Fé é somente a condição para nossa justificação, não a base meritória para ela. Fé não é o preço que compra a justificação, mas somente o meio de receber sua posse.

- Não é para fé que somos justificados, mas pela fé.

- Os santos do Velho Testamento foram justificados e salvos exatamente pelo mesmo Salvador e pelos mesmos meios e métodos e no mesmo grau e na mesma forma que os do Novo Testamento: a fé daqueles olhava para o futuro, para o Salvador que havia de vir; a nossa fé olha para o passado, para o Salvador que já veio (e também para o futuro, crendo todas as Suas promessas).

- Fé não salva ninguém se for somente fé em fé, ou se for fé na pessoa errada, ou se for fé diferente da bíblica e num Jesus diferente do da Bíblia.

- Não importa se a fé é fraca: só importa se foi depositada toda ela sobre Aquele que é o Deus Filho, depositada somente nEle,.
   5 E o povo falou contra Deus e contra Moisés: Por que nos fizestes subir do Egito para que morrêssemos neste deserto? Pois aqui nem pão nem água há; e a nossa alma tem fastio deste pão tão vil. 6 Então o SENHOR mandou entre o povo serpentes ardentes, que picaram o povo; e morreu muita gente em Israel. 7 Por isso o povo veio a Moisés, e disse: Havemos pecado porquanto temos falado contra o SENHOR e contra ti; ora ao SENHOR que tire de nós estas serpentes. Então Moisés orou pelo povo. 8 E disse o SENHOR a Moisés: Faze-te uma serpente ardente, e põe-na sobre uma haste; e será que viverá todo o que, tendo sido picado, olhar para ela. 9 E Moisés fez uma serpente de metal, e pô-la sobre uma haste; e sucedia que, picando alguma serpente a alguém, quando esse olhava para a serpente de metal, vivia. (Números 21:5-9)

   14 E, como Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do homem seja levantado; 15 Para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. 16 Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. (João 3:14-16)

5. Dois grandes exemplos de justificação

a. Abraão. Ele tinha 86 anos anos depois de ter sido salvo pela fé (ler depois: Gên 16:16), 99 anos quando foi circuncidado (ler depois: Gên 17:24), portanto foi justificado independentemente (e bem mais de 13 anos antes) da circuncisão Gên 15:6; Rom 4:1-5,9-12 (vs 1-12 estão acima, em "Método"),13-25.

Não há contradição entre Paulo (Rom 4:4-5, ver acima, em "Método") e Tiago (Tia 2:24) quanto à justificação de Abraão. Em Romanos, o Espírito Santo ensina que é através da que um homem é justificado diante de Deus; em Tiago, que é através das obras que um homem é justificado diante dos homens. Em Romanos ensina que a fé é a raiz de justificação; em Tiago, que as obras são o fruto que ela não pode deixar de produzir. A equação não é "salvação exige fé + obras", mas sim "salvação exige a fé verdadeira (aquela que transforma e produz obras), em oposição à fé falsa (que é estéril)".

"Boas obras não fazem um homem ser regenerado (salvo), mas um homem regenerado faz boas obras!" (Reformadores)
   E creu ele no SENHOR, e imputou-lhe isto por justiça. (gênesis 15:6)
   13 Porque a promessa de que havia de ser herdeiro do mundo não foi feita pela lei a Abraão, ou à sua posteridade, mas pela justiça da ... 16 Portanto, é pela fé, para que seja segundo a graça, a fim de que a promessa seja firme a toda a posteridade, não somente à que é da lei, mas também à que é da fé que teve Abraão, o qual é pai de todos nós ... 18 O qual, em esperança, creu contra a esperança, tanto que ele tornou-se pai de muitas nações, conforme o que lhe fora dito: Assim será a tua descendência. 19 E não enfraquecendo na fé, não atentou para o seu próprio corpo já amortecido, pois era já de quase cem anos, nem tampouco para o amortecimento do ventre de Sara. 20 E não duvidou da promessa de Deus por incredulidade, mas foi fortificado na fé, dando glória a Deus, 21 E estando certíssimo de que o que ele tinha prometido também era poderoso para o fazer. 22 Assim isso lhe foi também imputado como justiça ... (Romanos 4:9-25)
   4 Ora, àquele que faz qualquer obra não lhe é imputado o galardão segundo a graça, mas segundo a dívida. 5 Mas, àquele que não pratica, mas crê naquele que justifica o ímpio, a sua fé lhe é imputada como justiça. (Romanos 4:4-5)
   Vedes então que o homem é justificado pelas obras, e não somente pela fé. (Tiago 2:24)
b. Davi. Ele foi justificado independente das ofertas levíticas Sal 32:1-2 (= Rom 4:6-8); Sal 51:16-17; .
   1 ... Bem-aventurado aquele cuja transgressão é perdoada, e cujo pecado é coberto. 2 Bem-aventurado o homem a quem o SENHOR não imputa maldade, e em cujo espírito não há engano. (Salmos 32:1-2)
   16 Pois não desejas sacrifícios, senão eu os daria; tu não te deleitas em holocaustos. 17 Os sacrifícios para Deus são o espírito quebrantado; a um coração quebrantado e contrito não desprezarás, ó Deus. (Salmos 51:16-17)

6. Resultados da justificação

a. Remissão (perdão) da culpa do pecado Ato 13:38-39; Rom 4:7 (= Sal 32:1-2, acima); 2Cor 5:19,21; Efé 1:7; ler depois: Rom 6:23; 8:1,33-34; Efé 4:32; Col 2:13. (Ver "Remissão (Perdão)"). A condenação foi definitivamente afastada Rom 8:33-34; a paz com Deus foi definitivamente estabelecida Rom 5:1; ler depois: Efé 2:14-17. 
   38 Seja-vos, pois, notório, homens irmãos, que por este se vos anuncia a remissão dos pecados. 39 E de tudo o que, pela lei de Moisés, não pudestes ser justificados, por ele é justificado todo aquele que crê. (Atos 13:38-39)
   19 Isto é, Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando os seus pecados; e pós em nós a palavra da reconciliação ... 21 Àquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus. (2 Coríntios 5:19,21)
   Em quem temos a redenção pelo seu sangue, a remissão das ofensas, segundo as riquezas da sua graça, (Efésios 1:7)
   33 Quem intentará acusação contra os escolhidos de Deus? É Deus quem os justifica. 34 Quem é que condena? Pois é Cristo quem morreu, ou antes quem ressuscitou dentre os mortos, o qual está à direita de Deus, e também intercede por nós. (Romanos 8:33-34)
   Tendo sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo; (Romanos 5:1)
b. Restauração ao favor divino Rom 5:1-11; 4:6 (= Sal 32:1-2, acima); ler depois: 1Cor 1:30; 2Cor 5:21. (Ver "Reconciliação")
   1 Tendo sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo ... 10 Porque se nós, sendo inimigos, fomos reconciliados com Deus pela morte de seu Filho, muito mais, tendo sido já reconciliados, seremos salvos pela sua vida. 11 E não somente isto, mas também nos gloriamos em Deus por nosso Senhor Jesus Cristo, pelo qual agora alcançamos a reconciliação. (Romanos 5:1-11)
c. Imputação da justiça de Cristo Rom 4:5; 1Cor 1:30; 2Cor 5:21; ler depois: Mat 22:11 (as vestes de núpcias garantiam e eram necessárias para aceitação); Luc 15:22-24 (as vestes no filho pródigo); Rom 4:11. (Ver "Imputação da Justiça de Cristo"). O crente está agora vestido na justiça de Cristo e aceito na comunhão com Deus.
   Mas, àquele que não pratica, mas crê naquele que justifica o ímpio, a sua fé lhe é imputada como justiça. (Romanos 4:5)
   Mas vós sois dele, em Jesus Cristo, o qual para nós foi feito por Deus sabedoria, e justiça, e santificação, e redenção; (1 Coríntios 1:30)
   Àquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus. (2 Coríntios 5:21)
d. Herança Tit 3:7; ler depois: 1Pe 1:3-4; Rom 8:17; (ver "Adoção").
   Para que, sendo justificados pela sua graça, sejamos feitos herdeiros segundo a esperança da vida eterna. (Tito 3:7)
   ... 4 Para uma herança incorruptível, incontaminável, e que não se pode murchar, guardada nos céus para vós, (1 Pedro 1:3-4)
   E, se nós somos filhos, somos logo herdeiros também, herdeiros de Deus, e co-herdeiros de Cristo ... (Romanos 8:17
e. Viver transformado, em justiça Fp 1:11; ler depois: 1Joã 3:7.
Tia 2:14-16 enfatiza a necessidade de um fé viva, i.é a indispensabilidade da fé ser verdadeira (fé que transforma e produz obras) em oposição à fé falsa ("pseudo-fé", estéril).
   Cheios dos frutos de justiça, que são por Jesus Cristo, para glória e louvor de Deus. (Filipenses 1:11)
   14 Meus irmãos, que aproveita se alguém disser que tem fé, e não tiver as obras? Porventura a fé pode salvá-lo? 15 E, se o irmão ou a irmã estiverem nus, e tiverem falta de mantimento quotidiano, 16 E algum de vós lhes disser: Ide em paz, aquentai-vos, e fartai-vos; e não lhes derdes as coisas necessárias para o corpo, que proveito virá daí? (Tiago 2:14-16)
f. Confiança de que está definitivamente salvo da vindoura ira de Deus Rom 5:9; 1Te 1:10.
   Logo muito mais agora, tendo sido justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira. (Romanos 5:9)
   E esperar dos céus a seu Filho, a quem ressuscitou dentre os mortos, a saber, Jesus, que nos livra da ira futura. (1 Tessalonicenses. 1:10)

g. Definitiva confiança de que será glorificado Mat 13:43; Rom 8:30; Gál 5:5.
Concluindo: o homem justifica somente o inocente, mas Deus somente o culpado. O homem se justifica na base do auto-merecimento, mas Deus na base do mérito do Salvador.Demos toda a glória à Trindade, exclusivamente a ela! Exultemos! Adoremos!
   Então os justos resplandecerão como o sol, no reino de seu Pai. Quem tem ouvidos para ouvir, ouça. (Mateus 13:43)
   E aos que predestinou a estes também chamou; e aos que chamou a estes também justificou; e aos que justificou a estes também glorificou. (Romanos 8:30)
   Porque nós pelo Espírito da fé aguardamos a esperança da justiça. (Gálatas 5:5)
organizado por Hélio de Menezes Silva, 2002.

A Justificação Pela Fé

Romanos 1.16,17


Nós podemos perceber hoje em dia o grande interesse demonstrado pelas pessoas, quanto à busca por Deus e a comunhão com Ele. Porém, nem sempre essas pessoas se submetem às orientações da Palavra de Deus para que tal experiência se concretize.

Muitos caminhos têm sido tentados pelo homem: cumprimento de leis e mandamentos, prática de boas obras, abstinências e penitências, auto-flagelação, superstições, meditação transcendental, reencarnação etc. Entretanto, todos esses caminhos são equivocados e ineficazes para que o homem seja justificado diante de Deus.

De acordo com a Bíblia existe uma única maneira para que o pecador possa chegar até Deus. É o caminho da justificação pela fé em Cristo. Este é o tema da carta aos Romanos.

Mas, afinal, o que é "Justificação"? No quadrinho abaixo temos uma definição resumida desta doutrina.

A epístola

A carta aos Romanos, de autoria de Paulo, porém, escrita por Tércio (16.22), foi endereçada aos cristãos que viviam em Roma. Não se sabe ao certo como foi a origem dessa igreja. Porém, era uma igreja de renome mundial (1.8; 16.19).

A carta foi escrita entre os anos 56 e 58 A.D., na cidade de Corinto. É um escrito substancioso e essencialmente doutrinário. Nas palavras do Prof. Findlay "esta é a obra-prima de Paulo. Nós o apreciamos aqui em toda a sua grandeza como pensador e teólogo construtivo. A epístola aos Romanos é a expressão completa e amadurecida das principais doutrinas do apóstolo, que as revela na devida ordem e Proporção e as combina em um todo orgânico.

Para os propósitos da teologia sistemática, trata-se do livro mais importante da Bíblia. Mais que qualquer outro, ele determinou o curso do pensamento cristão" (Examinai as Escrituras / J.S.Baxter, Vida Nova, SP, p.69).

O primeiro contato de Paulo com a igreja de Roma se deu através desta carta. Nela o apóstolo expõe o seu pensamento teológico, objetivando conquistar a confiança e o apoio dos cristãos de Roma, de quem esperava que se tornassem seus companheiros de luta (15.30-33).

Entretanto, sobre o propósito geral, Robert Lee declarou: "Esta carta responde à pergunta dos séculos: 'Como se justificará o homem com Deus?' (Jó 9.2). Ninguém pode julgar-se justo se não se justificar com seu Criador. É, ainda nesta carta que se revela e se expõe a maneira como Deus justifica.

Seus versos-chave são 1.16,17. Estes dois versos podem ser considerados como o texto, e o restante da carta como sendo o sermão" (A Bíblia em Esboço, Editora Dois Irmãos Ltda., RJ).

"O apóstolo expõe de maneira serena, ordenada e aprofundada, a doutrina que já havia exposto de modo polêmico na carta aos Gálatas: a gratuidade da salvação pela fé. Ele mostra que só Deus pode salvar e que ele salva não apenas os judeus, mas toda a humanidade destruída pelo pecado. E Deus salva através de Jesus Cristo" (Bíblia Sagrada Edição Pastoral).

“Justificação é um ato da livre graça de Deus, no qual ele perdoa todos os nossos pecados e nos aceita como justos diante de si, somente por causa da justiça de Cristo a nós imputada, e recebida só pela fé!” (Breve Catecismo de Westminster)

Paulo é categórico em afirmar que "o justo viverá por fé". Porém, como se dá esta experiência e quais as suas implicações? É o que veremos a seguir.

Lições principais

1 - A JUSTIFICAÇÃO PELA FÉ

No capítulo 1.16,17 o apóstolo declara: "Pois não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego; visto que a justiça de Deus se revela no evangelho, de fé em fé, como está escrito: O justo viverá por fé".

Os três primeiros capítulos desta carta descrevem a real condição do ser humano: "Não há justo, nem sequer um, não há quem entenda, não há quem busque a Deus; todos se extraviaram, à uma se fizeram inúteis; não há quem faça o bem, não há nem um sequer" (3.10-12).

E para sair desta situação, tornando-se justo diante de Deus, o caminho a ser trilhado não é o dos méritos pessoais (3.19,20,28). A justificação se dá "mediante a fé em Jesus Cristo, para todos (e sobre todos) os que crêem; porque não há distinção, pois todos pecaram e carecem da glória de Deus, sendo justificados gratuitamente, por sua graça mediante a redenção que há em Cristo Jesus" (3.22-24).
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Esta é a essência da mensagem evangélica. E esse conceito de justificação é explanado do início ao fim nesta carta. Ele transforma-se em uma "marca registrada" da teologia de Paulo.

Atualmente, quando as pessoas têm revelado grande sede espiritual muitos são aqueles que têm adotado conceitos, atitudes e caminhos errôneos no anseio do encontro com Deus. Porém, há um só caminho e este é o da justificação pela fé em Cristo (5.1; 8.1).

2 - A MOTIVAÇÃO À OBEDIÊNCIA

“Em resposta à acusação de que a justificação pela fé encoraja o pecado – ‘Permaneceremos no pecado, para que seja a graça mais abundante?’ (6.1) - o apóstolo explica que o crente sincero voltou-se para Cristo a fim de escapar do pecado. Justificação produz santificação" (A Bíblia Vida Nova).

A justificação é uma graça transformadora que permite ao crente andar em novidade de vida. De escravo do pecado o homem passa à condição de servo de Deus. E através de uma vida obediente ele se empenha no exercício da santificação. Tal procedimento confirma e evidencia a experiência da justificação; também possibilita a certeza da salvação em Cristo (6.22,23).

O Espírito Santo habilita o indivíduo a obedecer a Deus voluntária e prazerosamente. É como diz Paulo: "Havemos de pecar porque não estamos debaixo da lei, e, sim, da graça? De modo nenhum" (6.1,2,15).

Em 2 Tessalonicenses 2.13-17, o apóstolo exorta os cristãos a esse viver obediente, próprio de quem já foi justificado.

3 - O DESAFIO AO SERVIÇO

A obra da justificação transforma o homem também no sentido de torná-lo útil em todos os seus relacionamentos. Como já foi dito no início, a justificação é uma obra da livre graça de Deus. E a consagração para o serviço é uma resposta do crente a esta graça.

"Por causa dessas misericórdias, cada crente deveria preencher a sua função particular com diligência e simplicidade. Semelhantemente, no Estado, cada crente deve ser um bom cidadão. E nas questões sociais os crentes mais maduros deveriam acomodar-se aos irmãos mais fracos, que ainda estão presos a escrúpulos supersticiosos" (A Bíblia Vida Nova).

Esse serviço deve ser desenvolvido nas diversas esferas de nossa vivência como se pode ver nesta carta: a Deus (12.1,2); à igreja (12.3-8); aos irmãos na fé (12.9-13; 14.1 a 15.7); ao Estado (13.1-7); aos homens em geral (12.14-21; 13.8-10).

Na carta aos Efésios, ao tratar deste assunto, Paulo fala não só da natureza da justificação, mas também de seus resultados e desafios: "Pois somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas" (Ef 2.10). Na carta escrita a Tito, Paulo novamente mostra que as implicações finais da justificação apontam para o serviço, as boas obras (Tt 2.11-14).

Da mesma forma, o apóstolo Pedro afirma que a nossa justificação deve resultar em serviço: "a fim de proclamardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz" (I Pe 2.9).

A justificação nos transforma em servos de Deus e nos desafia ao serviço.

Autor: Rev. Eneziel Peixoto de Andrade



Fonte:
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